quarta-feira, 5 de novembro de 2014

IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO ACADÊMICA PARA O ADMINISTRADOR

Assim como existem excelentes pregadores leigos, também existem administradores leigos. Assim como não basta ser pregador para ser pastor o “administrador” precisa buscar uma formação para melhor empregar o seu aprendizado. É certo que nem mesmo todos os concursos públicos exigem que formação am Administração de Empresas para os cargos de Administradores. Um contra-senso que vem sendo combatido pelo CFA – Conselho Federal de Administração.
Nem sempre o pastor é administrador! Muito bom quando a capacidade de administrar é aliada ao ministério, mas como nem sempre isso é possível precisamos buscar uma formação adcional ou, como já é costume em muitas igrejas, entregar a administração a administradores com formação acadêmica.
É certo que a realidade da grande maioria de nossas Igrejas não permite que se tenha um administrador além do próprio pastor da Igreja.Mesmo assim precisamos insistir em qualificar seja quem for que esteja desempenhando a função.
A carreira de um Administrador começa ainda na escolha do curso. É imprescindível que a base da formação desse profissional seja de boa qualidade e que o mesmo tenha sempre o interesse em fazer mais e melhor a cada dia.
O Conselho Federal de Administração (CFA) realizou em todo território nacional uma pesquisa para identificar o perfil do profissional de Administração no Brasil. As conclusões obtidas foram que das 10.552 respostas, 9.178 foram respondidas por administradores, 447 foram respondidas por empregadores e 927 por professores. Essas entrevistas mostraram que a maioria dos Administradores tinha entre 23 a 30 anos, do sexo masculino, com renda mensal entre cinco e dez salários mínimos, tendo o inglês como segunda língua e pelo menos uma especialização (MBA) no currículo (CFA, 2011).
UM POUCO DE HISTÓRIA
O Presidente da República Federativa do Brasil, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, da Lei nº 4.769 que regulamenta a profissão do Administrador em todo o território nacional (BRASIL, 1965).
Tem-se que o início da regulamentação dessa nova profissão ocorreu ainda em 1931, ano em que foi criado o Instituto da Organização Racional do Trabalho (IDORT), tendo como precursor o Professor Roberto Mange, nascido na Suíça e posteriormente naturalizado brasileiro como diretor técnico.
Ainda em meados do mesmo ano, no Estado de São Paulo, o Dr. Luiz Simões Lopes fundou o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), que oferecia o curso de Técnico de Administração (hoje Administrador), tendo por objetivo enviar brasileiros aos Estados Unidos para aprender técnicas mais modernas dentro da Administração para o aperfeiçoamento de suas atividades profissionais. Quando esses profissionais retornavam ao país, passavam os ensinamentos recebidos a outros interessados, tornando, eles, pioneiros da Administração no Brasil. É importante citar ainda que, sob orientação do Dr. Luiz Simões, no ano de 1944, foi fundada a Fundação Getúlio Vargas, referência no ensino da Administração (CFA, 2011).
O reconhecimento dessa nova profissão foi obtido graças ao Professor Alberto Guerreiro Ramos, técnico em administração formado pela DASP e Deputado Federal na época.
O patrono dos Administradores é Belmiro Siqueira, título concedido e outorgado "pos-mortem", e que atualmente é também o nome do maior concurso de Administração: prêmio Belmiro Siqueira de Administração.
O TECNÓLOGO
Além da formação acadêmica tradicional existe o curso de tecnólogo com algumas diferenças.
A legislação educacional em vigor estabelece diferenças estruturais entre os cursos de bacharelado e os cursos superiores de tecnologia. Embora as duas modalidades de ensino sejam de graduação, suas bases legais não as igualam.
Cada curso superior de tecnologia em determinada área da Administração deve abranger apenas uma área específica do campo de conhecimento da Administração, consideradas em suas respectivas competências profissionais definidas pelas Instituições de Ensino Superior (IES). enquanto que os cursos que formam futuros Administradores, de acordo com a Resolução CNE/CES nº 4/2005, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de bacharelado em Administração, devem contemplar todos os “campos interligados de formação profissional relacionados com as áreas específicas”.
A característica principal dos cursos que formam Tecnólogos é, no geral, a integralização das disciplinas de suas matrizes curriculares (que possui carga horária que vavaria entre 1.600 horas a 2.400 horas), ocorre geralmente em 2 anos. Já os conteúdos contidos nas matrizes curriculares dos cursos de bacharelado, cuja carga horária mínima é de 3.000 horas, devem ser integralizados
no tempo mínimo de 4 anos.
Não sei qual será seu destino, mas há algo que posso lhe garantir: os únicos dentre vocês que serão realmente felizes são aqueles que buscaram e descobriram uma forma de servir.
FONTE: Portal do Conselho federal de Administração – CFA

Pesquisa Nacional de Perfil do Administrador e Guia de Orientação Profissional do Tecnólogo.

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