terça-feira, 23 de novembro de 2010

FALTA DE DINHEIRO NO CASAMENTO

Um assunto que muitas vezes deixamos para trás mas que vem sendo um dos principais motivos de separação e que nos dias de hoje precisa ser discutido exaustivamente.
Tudo é sempre lindo, gostoso e cheiroso quando as coisas funcionam, o relacionamento está em alta e o dinheiro sobrando. Basta uma briga e a culpa é inteiramente jogada de um lado para o outro. A coisa desanda e em muitos casais o final recai sobre o dinheiro (ou a falta dele). É assim, não adianta. Para os conflitos existe o diálogo, para a falta de dinheiro existe o planejamento. Não se vive um amor sem diálogo. Então como é possível conquistar a independência financeira sem planejamento? Não, não é possível.

Então vejamos:
Casais falam pouco sobre dinheiro

Quantas vezes você e sua esposa decidiram sentar juntos à mesa para discutir o planejamento financeiro da família, o plano de pagamento das contas e o orçamento doméstico? Provavelmente vocês concordaram inúmeras vezes sobre essa necessidade, mas não se mexeram para efetivamente atacá-la. Pare, discuta as finanças com seu par e defina alguns objetivos e metas para a família como um todo. Transforme o dinheiro em pauta e queira discuti-lo ao menos uma vez por mês.

Minha conta, minha conta. Sua conta, sua conta.

Casou? Então entre no espírito do casamento e participe da construção de uma relação duradoura e inteligente. Não adianta desfilar a aliança por ai se a cabeça continua focada na boemia e nos eternos gastos com carros e etc... Casar é mais que simplesmente dividir a cama e o microondas. Onde fica a verdadeira sintonia? Definam uma quota mensal para os gastos individuais, para o estilo de vida de cada um (sim, você merece seu espaço), mas trabalhem as despesas da casa, a construção do patrimônio e as tarefas conjuntas movimentando uma conta conjunta (até porque com uma conta pagam menos tarifas).

Existem muitos planos e pouco compromisso

Sem criar compromisso não se cria patrimônio. Não adianta ser o cara mais romântico do mundo se você só pensa em você, em gastar o seu dinheiro com você e dispensa observações sobre o modo como cuida de seu dinheiro. É bonito falar que vão comprar uma casa ou ter um filho, mas quem paga a conta? Como? Quando?  Lembre-se de que o casamento foi idealizado e concretizado pelos dois. As responsabilidades dele advindas merecem, obrigatoriamente, o mesmo tratamento.
O filho vai crescer, vai estudar, vai se transformar em um cidadão. Você precisa estar pronto para oferecer apoio a cada uma dessas fases e isso se faz com trabalho e planejamento. Por que não abrir uma "poupança" para ser usada quando ele passar na faculdade? Por que não se preparar para presentear-lhe com um carro assim que ele completar 18 anos? São sonhos que todos os pais têm. Sonhos possíveis, que podem ser concretizados com disciplina, conhecimento e atitude.

Juram amor eterno, mas não pensam na velhice

Pois é, eu também vou ficar velho. Você que está casado quer envelhecer ao lado de seu parceiro ou parceira, certo? Que tal pensar na aposentadoria desde o começo da união? Não precisa ser um expert em investimentos, basta que procure se informar sobre os planos disponíveis e que isso passe a ser uma preocupação constante no seu dia-a-dia. A aposentadoria merece ser um momento de descanso, paz e muita alegria e isso só depende de você e de sua atitude. Hoje.

Gastam mais do que ganham

Isso acontece com muita gente e acontece com muitos casais. Aliás, é o que mais acontece. Para inverter a situação é preciso disciplina e muita determinação. De ambos. De todos. Não adianta um gastar muito, "fritar" o salário e o outro ficar responsável por sanar as dívidas da família e por planejar seus movimentos de patrimônio. Por que será que ninguém pensa nisso antes de casar? Bom, aqui vai uma lista do que costuma desequilibrar a maioria dos relacionamentos por ai:

Carro: ele (ou ela) possui um carro e você quer, de todo o jeito, ter também o seu. Birra de criança não cola. Será que ele (ou ela) tem condição mesmo de ter o carro? Pergunta errada. Será que o casal precisa do carro dele (ou dela)? E de mais um carro? Por que?

Viagens: ela adora viajar e sempre sustenta a idéia do pagamento em seis, dez ou doze parcelas. Deixar de viajar um, dois, três anos para economizar, capitalizar e investir em algo mais interessante para a família não pode ser motivo de cobrança. É ruim não viajar, eu sei. Viajar hoje e não poder viajar nunca mais é pior. Aja com inteligência e deixe a expectativa da sociedade de lado.

Shopping: a disciplina exigida para a construção de um patrimônio compartilhado é a mesma que deveria ser usada nos passeios de shopping center. Sacrificar-se um pouco faz parte do processo. Se a casa não tem lugar para 200 pares de sapato ou para 100 ternos, alguma coisa está errada. Pode ser o tamanho da casa. Pode ser o exagero pessoal.

Supermercado: o maior erro cometido pelos casais recém-casados é o mal dimensionamento das compras da casa. Faça uma lista, determine as quantidades necessárias e mantenha a lista em constante atualização. Passear pelo supermercado sem saber o que precisa realmente comprar é tudo que os empresários do ramo desejam. Você acaba levando mais do que o necessário, mas esquece de coisas essenciais.

Vou parar por aqui. A mensagem final é simples: vivam o casamento como um casamento. Compartilhem a cama, o microondas, os problemas, as alegrias, as conquistas e o dinheiro. Vençam juntos. Fracassem juntos.Não desanimem e peçam orientação e direção e Deus pois foi Ele que uniu vocês.Abraços
Adaptado

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

13º não deve ser usado para cobrir dívidas

Texto muito bom sobre saúde financeira, eu indíco:

Uma pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) aponta que 57% dos consumidores pretendem utilizar o 13º salário para pagar dívidas adquiridas ao longo do ano. O levantamento, feito com 567 pessoas, revela ainda que as dívidas com cartão de crédito e cheque especial foram as mais citadas, por 38% e 33% dos usuários, respectivamente.


Entretanto, para o educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, a princípio cobrir os débitos acumulados não é a melhor forma de usar o benefício. A pessoa que "paga a dívida desse jeito está adiando o problema", diz. Segundo Domingos, o 13º salário é um dinheiro extra, e esse tipo de benefício "deve ser destinado para realização dos sonhos, que pode ser uma viagem, a aposentadoria sustentável - ou seja, a independência financeira para o futuro, comprar uma televisão nova", entre outros, explica.
Para receber os problemas com as finanças, os trabalhadores devem saber em que situação se encontram antes de começar a pensar em qualquer destino para esse dinheiro.
O educador divide as pessoas em três grupos: o investidor, aquele que tem a situação financeira sobre controle e que, sendo assim, já destinou parte da verba para contas de final de ano, presentes e outros gastos da época e tem o 13º livre; a pessoa equilibrada, que tem em dívidas exatamente o que ganha como salário mensal; e as endividadas, que tem mais dívidas do que consegue pagar por mês.

Diagnóstico financeiro

No segundo e terceiro caso, Domingos ensina que é imprescindível que essas pessoas comecem a fazer uma avaliação dos seus gastos. "O melhor caminho é fazer um diagnóstico financeiro, levantar o que está acontecendo para saber o dinheiro que entra e o que sai, anotando por 30 dias, pelo menos, todo o dinheiro gasto", ensina.
Nesse processo, o educador explica que devem ser anotados todos os gastos diários, como padaria, cafezinhos, mercado, contas mensais e até mesmo as gorjetas. Todos os gastos da família devem ser colocados em uma planilha, para depois disso, serem discutidos em uma reunião familiar. Após o levantamento, todos poderão avaliar onde está o desperdício e como colocar as contas em dia.
No caso das dívidas como cartão de crédito e cheque especial, Domingos diz que estas devem ser renegociadas junto com ao banco. "Nesse momento a pessoa deve procurar o gerente, fazer um acordo alongado, por exemplo, se a dívida do cheque especial é de R$ 1 mil, ela pode propor pagar esse valor em 12 ou 13 vezes de R$ 100,00, pagando uma parte dos juros, e cancelar o limite", explica. Dessa forma, a pessoa vai "combater a causa e evitar que volte o problema", completa.

Sonhos

Com a renegociação prolongada das dívidas e controle dos gastos, eliminando inclusive os consumos desnecessários e a determinando metas para o futuro, "o 13º entra limpo, assim o trabalhador pode reservar uma parte para o final de ano, para os presentes e ceia, a segunda parte para alguns gastos no início do ano e o restante deve destinar para o sonho ou até mesmo para uma reserva futura", ensina Domingos.
No entanto, ele ainda alerta que a economia financeira deve estar sempre atrelada a algum sonho. "Nunca guardar sem o porquê guardar, essa vulnerabilidade leva a gastar sem necessidade", ensina.

Saúde financeira

Por fim, Domingos alerta que é importante que toda a família participe dessa avaliação financeira e desse processo de controle de gastos. Para ele, a educação financeira deve ser iniciada na infância, pois o descontrole nas contas pode gerar sérios problemas para a pessoa e também para a família, como de saúde, estresse, problemas conjugais, baixa produtividade no trabalho, entre outros.
"Está na hora de nós brasileiros investirmos numa saúde que acabamos deixando de investir, que é a saúde financeira, que dá sustentabilidade a nossa saúde física, mental e espiritual", alerta.
O educador diz ainda que "o dinheiro não aceita desaforo, se você não tratá-lo como meio para realizar os seus sonhos, vai trabalhar 30 anos e não vai ter muitos desejos realizados, vira escravo do consumo", conclui.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ORÇAMENTO FAMILIAR

A elaboração de um orçamento facilita o seu planejamento o que, por sua vez, permite que você alcance os seus objetivos financeiros de forma mais eficiente.
Que tal então pensar em orçamento como se fosse uma ferramenta? Pois é isso mesmo que ele é, listando a você despesas e receitas correspondentes a um determinado período (geralmente, o orçamento é mensal).
Da mesma forma que o computador ajuda você a executar suas tarefas do dia-a-dia e a dieta ajuda você a perder peso e gozar de uma saúde melhor, o orçamento ajuda você a adotar uma vida financeiramente mais responsável.
Dissocie a palavra orçamento da sensação de restrição, e pense no que pode alcançar com ele. Afinal, o que é um orçamento senão um plano de como pretende usar o seu dinheiro?

ESTABELEÇA METAS FINANCEIRAS REALISTAS Faça um planejamento para atingir seus objetivos financeiros: Ter objetivos financeiros claros é fund...