terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O PAÍS DO DESPERDÍCIO

O Brasil continua sendo o campeão mundial do desperdício.Precisamos ficar atentos a isso e cada um procurar de alguma maneira colaborar para que nossa realidade seja mudada.


A necessidade de ter, de aparentar status, transforma o consumidor em inimigo de si próprio. Ele se torna vítima da ganância, que leva ao consumismo, e da falta de informação, que gera desperdício e prejuízo.


A cultura do desperdício se incorporou de tal forma à vida brasileira que nada de concreto é feito para reverter os números absurdos do que se perde, que fizeram do País o campeão mundial de desperdício. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, o Brasil manda para o lixo 30% de tudo que produz, isto é, 160 bilhões de dólares por ano, que poderiam aliviar a fome de mais de oito milhões de famílias, desperdiçar é acima de tudo antiético e um desrespeito à cidadania.



Os números do desperdício


No setor de alimentos, por exemplo, o desperdício começa na lavoura e termina na cozinha da dona-de-casa.. O prejuízo que o desperdício de alimentos representa para o País e para o meio ambiente não é causado apenas pela falta de estrutura e de incentivos para a agricultura - que gera perda de 14 bilhões de toneladas de alimentos por ano - ou pela falta de informação do consumidor, que joga fora 20% dos alimentos com alto teor nutritivo, que poderiam ser melhor aproveitados, com vantagem para a saúde da família. Existem outros fatores que contribuem com este estado de coisas e acabam estimulando o desperdício de alimentos, como a falta de planejamento e de estrutura para armazenagem e transporte dos produtos agrícolas e a ganância absurda de produtores, atacadistas e comerciantes.



Não é apenas de alimentos o desperdício no Brasil. Água e energia elétrica somam perdas tão grandes que colocam em risco o abastecimento no futuro. Assim, 20% de toda energia elétrica produzida no Brasil são desperdiçados, o que significa uma perda anual de US$ 270 milhões; de 25% a 40% de água também são perdidos em vazamentos, equipamentos velhos e mau uso por parte do consumidor. Para se ter uma idéia, a média de consumo diário de água por pessoa é de, aproximadamente, 250 litros. Uma torneira aberta gasta de 12 a 15 litros por minuto. Um filete de água escorrendo durante 24 horas representa um gasto de 2.800 litros. Uma torneira pingando desperdiça cerca de 46 litros de água por dia, 1.380 litros por mês, 16.560 litros de água por ano.

construção civil também tem números assustadores: De cada três prédios construídos no País, seria possível construir mais um, apenas com o material que é jogado fora. 


E o desperdício vai mais longe. 

Passa pela falta de planejamento governamental, pelo mau uso do dinheiro público, pela corrupção, pela falta de respeito ao cidadão e falta de sensibilidade no gerenciamento das empresas.


FONTE:http://www.financenter.com.br

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SAIA DO VERMELHO



Geralmente quando as pessoas pensam em reduzir suas despesas ou cortar gastos com a casa, elas começam a se desencorajar porque pensam que deixarão de ter determinadas coisas ou não poderão aproveitar as coisas boas da vida. Isto não deve ser necessariamente verdade. Você deve pensar da forma correta quando toma a decisão de cortar despesas para lhe ajudar a alcançar seus objetivos financeiros, ou você abandonará o seu plano. Por isso gostaria que você encarasse um corte de despesas como uma coisa boa e que vai lhe ajudar a melhor utilizar o seu dinheiro.

Você está pronto para poupar e viver com seu novo plano de despesas se você pensa........

· sobre suas metas financeiras
· “eu consigo abrir mão de uma coisa que desejo muito hoje, com o objetivo de equilibrar minhas finanças e adquirir quando puder no futuro.”
· “é muito importante ter algum dinheiro para emergências”
· “eu tenho controle sobre o meu dinheiro e minhas decisões”

Você NÃO está pronto para viver com seu novo plano de despesas se você pensa.....

· sobre benefícios imediatos
· “eu começarei amanhã”
· “eu não consigo fazer planos para o futuro”
· “eu tenho problema com contas”
· “eu vou esperar minhas contas serem pagas”

Dicas para corte nas despesas
*Dar um basta as compras feitos por impulso ou por hábito. Evite
produtos supérfluos, que não lhe proporcionem satisfação. Priorize marcas menos conhecidas. Compre produtos que estejam na safra;
* Faça uma lista das suas prioridades de consumo, aproveitando o
máximo do dinheiro que você possui. Os gastos na farmácia também devem ser controlados;
* Tente negociar ou reduzir as grandes despesas. Você pode renegociar o valor do seu financiamento imobiliário ou de seu empréstimo bancário, ou liquidar sua dívida do financiamento do automóvel. Compre um carro mais simples ou procure andar de ônibus, metrô e até de carona com amigos do trabalho que moram perto de você. Deixe a vergonha de lado e, não se preocupe o que os outros vão pensar. Nossa experiência comprova, que o que mais existe, são pessoas bem vestidas e com carro do ano, mas que estão todas endividadas e sem perspectiva futura. 
* Tente reduzir suas despesas com aluguel 
Em muitos contratos de aluguel constam ajustes e correções
periódicas e, baseados principalmente, em índices como IGP-M ou IPC-Fipe.
Apesar disso, a aplicação desses percentuais de correção no aluguel muitas vezes são negociáveis, chegando ao ponto de não haver reajustes. 

Devido a elevada oferta de imóveis no mercado e a queda nas taxas de
juros paga em investimentos, os valores de aluguel estão caindo e
possibilitando aos inquilinos negociar até uma redução, mesmo antes do mês
de acerto. Portanto, se você é bom inquilino ( paga sempre em dia e cuida
bem do imóvel ) e está com orçamento apertado, sugerimos que negocie com o
proprietário do imóvel ou com a corretora.

Como negociar

Na negociação com o proprietário, para reduzir ou ter suspenso o reajuste do aluguel, o inquilino deve não só tomar a iniciativa, mas também munir-se de argumentos que justifiquem sua proposta. Para isso, é importante que, o inquilino pesquise os preços das locações de imóveis semelhantes ao
que mora, nos contratos firmados recentemente. Essa pesquisa fica mais fácil para quem mora em prédio de apartamentos, já que pode fazer o levantamento dos preços no próprio condomínio. Envie uma carta ao proprietário ou corretora solicitando ou apresentando sua nova proposta com prazo para a resposta. 


* Evite almoços fora com a família. 
* Seja econômico com energia elétrica e telefone. Evite o telefone celular. Só utilize para chamadas urgentes e para receber ligações. Controle os gastos com a internet.
* Faça um plano econômico e que atenda suas necessidades na TV a Cabo;
* Se a compra é imprescindível não faça financiamento. Compre à vista e peça desconto. Se não cabe no seu orçamento, não compre. Procure alternativas criativas ou recorra a cortes de outras despesas para compensar essa nova. 
* Reduza a quantidade de cartões de crédito; você estará reduzindo o valor pago nas anuidades; não é necessário ter uma infinidade deles; escolha um, no máximo dois, de preferência com programas de afinidades adequadas ao seu perfil (milhas em viagens, descontos, etc)
* Não deixe de ir as reuniões de condomínio, pois medidas que encarecem o condomínio podem estar sendo aprovadas.
* Faça um levantamento de todas as suas despesas com tarifas e taxas bancárias e promova um corte radical. Em média, um correntista gasta R$ 250,00 por ano;
* Se você possui uma dívida de cheque especial, contrate um empréstimo pessoal, e assim estará trocando uma taxa mensal média de 8% por 4%. Você também pode negociar com seu credor. 

Mesmo endividado, você deve traçar metas; assim que liquidar uma dívida, comece a poupar para um determinado objetivo

Outro dia falo sobre poupar..

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

DICAS PARA POUPAR

Hoje estou enviando cinco dicas importantes para poupar. Algumas vezes as pessoas confundem poupar com ser "pão-duro". Leia e tente aplicar alguma coisa a sua realidade.


Se quiser discutir estou a disposição.


Tenha uma boa leitura:


1 – Defina objetivos importantes
Defina objetivos e trace planos que façam valer a pena os sacrifícios. Poupar nada mais é do que isso: sacrificar o consumo presente para colher um melhor desfrute no futuro. Quanto mais forte for seu desejo, menor será seu sacrifício.

2 – Faça poupança de maneira simples

Existe uma infinidade de técnicas, táticas e recomendações para se economizar dinheiro. Escolha as regras mais simples e os percentuais mais cômodos. Pense bastante antes de escolher suas táticas. Uma vez escolhidas, parta para cima e assuma o completo domínio da situação. Não adote nenhuma tática que você não domine e restrinja os limites de poupança àqueles que você acredita que pode cumprir, ainda que com algum sacrifício. 

3 – Seja disciplinado

Pouco adiantará economizar no almoço e gastar no jantar. Ao final do dia você não terá poupado nada. Se você está disposto a atingir algum objetivo financeiro, saiba que precisará de tempo e disciplina. Escolha regras e parâmetros simples que sejam fáceis de serem acompanhados e seja fiel a eles.

4 – Pague-se no primeiro dia

Não espere o final do mês para ver o quanto sobrará. A hora certa de separar o dinheiro para a poupança é no momento que você recebe. Seja qual for o valor ou percentual estabelecido, separe imediatamente aquela parte para seus investimentos, como se você não tivesse recebido aquele valor.

5 – Resista às tentações

Não permita que o dinheiro economizado seja desperdiçado. Evite mexer nas reservas para atender impulsos de consumo. Existem três fatores importantes para viabilizar o acúmulo de riquezas: o capital, a taxa de juros e o tempo. Não há dúvidas que o tempo é o mais importante. Não interrompa investimentos antes da hora, e não deixe de fazer os aportes de recursos planejados. Saiba que juntar R$ 100 ao mês por vinte anos resulta um montante maior do que juntar R$ 400,00 por dez anos, ou R$ 1.000 por cinco anos, considerando uma mesma taxa de juros. E convenhamos que é bem mais fácil separar algum dinheirinho todos os meses do que uma grande soma perto de quando você vai precisar. 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

CARTÕES DE CRÉDITO - MUDANÇAS IMPORTANTES


Hoje todos nós usamos o Cartão de Crédito de alguma maneira. Segue mais um excelente texto para ajudar em suas finanças.
As vantagens propostas pelo cartão de crédito são, sem sombra de dúvida, interessantes. Concentrar o pagamento em uma data única, comprar sem ter o capital no momento, comodidade e segurança. Para quem paga a fatura em dia e respeita seu orçamento, trata-se de uma ótima opção de pagamento. É fato, mas como em quase toda ferramenta do mercado financeiro – onde o que é fácil, é caro –, o cartão tem no chamado crédito rotativo sua grande armadilha.
O assunto ganha relevância quando observamos a crescente popularização dos cartões como meio de pagamento. Nos últimos dez anos, estima-se que o número de cartões em circulação tenha passado de pouco mais de 100 milhões para 600 milhões. O faturamento saltou de R$ 65 bilhões em 2000 para mais de R$ 500 bilhões em 2010. Você tem um cartão, seu vizinho, colega de trabalho, a diarista, o motorista também. São 150 milhões de cartões em circulação hoje por aqui.
O perigo não está nas entrelinhas, está também em você!
A cena é típica. A fatura do cartão de crédito chega e o consumidor vai logo abrir para ver o tamanho do “estrago”. Sim, porque em muitas famílias cartão de crédito é sinônimo de bomba relógio, com data e hora para estourar, todo santo mês. Ao abrir o envelope, os desavisados, desinteressados e irresponsáveis fitam o valor da fatura, dão uma forte respirada, resmungam um“Oh não!” e pulam imediatamente para o campo chamado valor mínimo.
“Não vamos conseguir pagar o saldo total, então pelo menos pagamos o mínimo exigido e continuamos usando o cartão” é a justificativa da família despreparada. O problema? Atualmente, o pagamento mínimo exigido representa cerca de 8% a 10% do valor total da fatura. O restante será financiado a juros exorbitantes, da ordem de 10% a 15% ao mês (de 230% a 500% ao ano). Muitas pessoas optam pelo pagamento mínimo em uma ação automática, sem ter a menor idéia do que está fazendo. Pagar o mínimo é optar pelo crédito rotativo, simples assim.
A comodidade tem seu preço. Alto, bem alto. Os pagamentos atrasados em mais de noventa dias somam mais de R$ 6 bilhões. Muita gente, devendo muito dinheiro. Cabe a nós compreender melhor o funcionamento do cartão e suas características. 
A regulamentação dos cartões de crédito merecia uma análise mais criteriosa, pedido de longa data dos órgãos de defesa do consumidor. Finalmente, na semana passada o Banco Central (BC) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciaram medidas para regulamentar o setor e proteger o cliente. As novas regras, que entram em vigor a partir de junho de 2011, são:
  • Poderão ser cobradas apenas cinco tarifas: anuidade, emissão de segunda via, utilização de saque na função crédito, pagamento de contas e avaliação emergencial do limite de crédito. Atualmente não há padronização, os bancos e operadoras cobram até 80 tarifas diferentes.Objetivo da medida: permitir, de uma forma mais direta e objetiva, a comparação e escolha por parte do consumidor. Comparar cinco tarifas há de ser mais fácil que encarar oitenta;
  • O pagamento mínimo exigido pelos bancos deverá ser de 15% a partir de junho de 2011 e subirá para 20% a partir de dezembro de 2011. Objetivo da medida: forçar o cliente a financiar menos saldo em comparação com os dias atuais, em que os bancos oferecem pagamentos mínimos de 10% ou menos. Foco em evitar o superendividamento, algo comum hoje em dia quando se pensa em cartões de crédito;
  • Os bancos e administradoras só poderão enviar cartões aos clientes com sua expressa autorização. Objetivo da medida: impedir a proliferação de cartões indesejados, que acabam sendo ativados e geram mais despesas e endividamento;
  • Cartões que oferecem benefícios e recompensas (programa de milhagens, por exemplo) sofrerão tarifação distinta. Os cartões serão então divididos entre básico e diferenciado.Objetivo da medida: dar ao cliente a possibilidade de usar um cartão de crédito simples para compras e optar, ou não, por benefícios.
  • As faturas mensais deverão contar com melhor disposição das informações e publicar alguns itens essenciais: limite de crédito total, limites individuais para cada tipo de operação, gastos realizados por compra (mesmo parcelada), identificação das operações de crédito contratadas (e seus valores), encargos cobrados de acordo com a operação realizada, valor dos encargos do mês seguinte e Custo Efetivo Total (CET) para o próximo mês. Objetivo da medida: valorizar a transparência e munir o consumidor de detalhes de sua situação junto à instituição.
Os passos são firmes e importantes, mas carecem de um trabalho forte também no sentido de educar financeiramente os muitos clientes do dinheiro de plástico. O uso consciente da ferramenta, aliado à regulamentação mais rigorosa por parte do BC e CMN pode garantir menos endividamento e mais qualidade de vida, com o apoio de um meio de pagamento seguro e prático.
Além das medidas, é relevante também estimular ainda mais a concorrência entre operadoras, instituições emissoras e administradoras de cartões. Tarifas mais baixas, melhores contratos com lojistas e juros menores só serão praticados se tanto o consumidor quanto o empresário puderem escolher melhor. Para isso, eles têm que ter opções. A concorrência vem aumentando, é verdade, mas ainda há espaço para novos participantes e desafios no setor.
Outro passo importante, este também de responsabilidade dos órgãos de defesa do consumidor, deve ser o monitoramento

terça-feira, 23 de novembro de 2010

FALTA DE DINHEIRO NO CASAMENTO

Um assunto que muitas vezes deixamos para trás mas que vem sendo um dos principais motivos de separação e que nos dias de hoje precisa ser discutido exaustivamente.
Tudo é sempre lindo, gostoso e cheiroso quando as coisas funcionam, o relacionamento está em alta e o dinheiro sobrando. Basta uma briga e a culpa é inteiramente jogada de um lado para o outro. A coisa desanda e em muitos casais o final recai sobre o dinheiro (ou a falta dele). É assim, não adianta. Para os conflitos existe o diálogo, para a falta de dinheiro existe o planejamento. Não se vive um amor sem diálogo. Então como é possível conquistar a independência financeira sem planejamento? Não, não é possível.

Então vejamos:
Casais falam pouco sobre dinheiro

Quantas vezes você e sua esposa decidiram sentar juntos à mesa para discutir o planejamento financeiro da família, o plano de pagamento das contas e o orçamento doméstico? Provavelmente vocês concordaram inúmeras vezes sobre essa necessidade, mas não se mexeram para efetivamente atacá-la. Pare, discuta as finanças com seu par e defina alguns objetivos e metas para a família como um todo. Transforme o dinheiro em pauta e queira discuti-lo ao menos uma vez por mês.

Minha conta, minha conta. Sua conta, sua conta.

Casou? Então entre no espírito do casamento e participe da construção de uma relação duradoura e inteligente. Não adianta desfilar a aliança por ai se a cabeça continua focada na boemia e nos eternos gastos com carros e etc... Casar é mais que simplesmente dividir a cama e o microondas. Onde fica a verdadeira sintonia? Definam uma quota mensal para os gastos individuais, para o estilo de vida de cada um (sim, você merece seu espaço), mas trabalhem as despesas da casa, a construção do patrimônio e as tarefas conjuntas movimentando uma conta conjunta (até porque com uma conta pagam menos tarifas).

Existem muitos planos e pouco compromisso

Sem criar compromisso não se cria patrimônio. Não adianta ser o cara mais romântico do mundo se você só pensa em você, em gastar o seu dinheiro com você e dispensa observações sobre o modo como cuida de seu dinheiro. É bonito falar que vão comprar uma casa ou ter um filho, mas quem paga a conta? Como? Quando?  Lembre-se de que o casamento foi idealizado e concretizado pelos dois. As responsabilidades dele advindas merecem, obrigatoriamente, o mesmo tratamento.
O filho vai crescer, vai estudar, vai se transformar em um cidadão. Você precisa estar pronto para oferecer apoio a cada uma dessas fases e isso se faz com trabalho e planejamento. Por que não abrir uma "poupança" para ser usada quando ele passar na faculdade? Por que não se preparar para presentear-lhe com um carro assim que ele completar 18 anos? São sonhos que todos os pais têm. Sonhos possíveis, que podem ser concretizados com disciplina, conhecimento e atitude.

Juram amor eterno, mas não pensam na velhice

Pois é, eu também vou ficar velho. Você que está casado quer envelhecer ao lado de seu parceiro ou parceira, certo? Que tal pensar na aposentadoria desde o começo da união? Não precisa ser um expert em investimentos, basta que procure se informar sobre os planos disponíveis e que isso passe a ser uma preocupação constante no seu dia-a-dia. A aposentadoria merece ser um momento de descanso, paz e muita alegria e isso só depende de você e de sua atitude. Hoje.

Gastam mais do que ganham

Isso acontece com muita gente e acontece com muitos casais. Aliás, é o que mais acontece. Para inverter a situação é preciso disciplina e muita determinação. De ambos. De todos. Não adianta um gastar muito, "fritar" o salário e o outro ficar responsável por sanar as dívidas da família e por planejar seus movimentos de patrimônio. Por que será que ninguém pensa nisso antes de casar? Bom, aqui vai uma lista do que costuma desequilibrar a maioria dos relacionamentos por ai:

Carro: ele (ou ela) possui um carro e você quer, de todo o jeito, ter também o seu. Birra de criança não cola. Será que ele (ou ela) tem condição mesmo de ter o carro? Pergunta errada. Será que o casal precisa do carro dele (ou dela)? E de mais um carro? Por que?

Viagens: ela adora viajar e sempre sustenta a idéia do pagamento em seis, dez ou doze parcelas. Deixar de viajar um, dois, três anos para economizar, capitalizar e investir em algo mais interessante para a família não pode ser motivo de cobrança. É ruim não viajar, eu sei. Viajar hoje e não poder viajar nunca mais é pior. Aja com inteligência e deixe a expectativa da sociedade de lado.

Shopping: a disciplina exigida para a construção de um patrimônio compartilhado é a mesma que deveria ser usada nos passeios de shopping center. Sacrificar-se um pouco faz parte do processo. Se a casa não tem lugar para 200 pares de sapato ou para 100 ternos, alguma coisa está errada. Pode ser o tamanho da casa. Pode ser o exagero pessoal.

Supermercado: o maior erro cometido pelos casais recém-casados é o mal dimensionamento das compras da casa. Faça uma lista, determine as quantidades necessárias e mantenha a lista em constante atualização. Passear pelo supermercado sem saber o que precisa realmente comprar é tudo que os empresários do ramo desejam. Você acaba levando mais do que o necessário, mas esquece de coisas essenciais.

Vou parar por aqui. A mensagem final é simples: vivam o casamento como um casamento. Compartilhem a cama, o microondas, os problemas, as alegrias, as conquistas e o dinheiro. Vençam juntos. Fracassem juntos.Não desanimem e peçam orientação e direção e Deus pois foi Ele que uniu vocês.Abraços
Adaptado

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

13º não deve ser usado para cobrir dívidas

Texto muito bom sobre saúde financeira, eu indíco:

Uma pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) aponta que 57% dos consumidores pretendem utilizar o 13º salário para pagar dívidas adquiridas ao longo do ano. O levantamento, feito com 567 pessoas, revela ainda que as dívidas com cartão de crédito e cheque especial foram as mais citadas, por 38% e 33% dos usuários, respectivamente.


Entretanto, para o educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, a princípio cobrir os débitos acumulados não é a melhor forma de usar o benefício. A pessoa que "paga a dívida desse jeito está adiando o problema", diz. Segundo Domingos, o 13º salário é um dinheiro extra, e esse tipo de benefício "deve ser destinado para realização dos sonhos, que pode ser uma viagem, a aposentadoria sustentável - ou seja, a independência financeira para o futuro, comprar uma televisão nova", entre outros, explica.
Para receber os problemas com as finanças, os trabalhadores devem saber em que situação se encontram antes de começar a pensar em qualquer destino para esse dinheiro.
O educador divide as pessoas em três grupos: o investidor, aquele que tem a situação financeira sobre controle e que, sendo assim, já destinou parte da verba para contas de final de ano, presentes e outros gastos da época e tem o 13º livre; a pessoa equilibrada, que tem em dívidas exatamente o que ganha como salário mensal; e as endividadas, que tem mais dívidas do que consegue pagar por mês.

Diagnóstico financeiro

No segundo e terceiro caso, Domingos ensina que é imprescindível que essas pessoas comecem a fazer uma avaliação dos seus gastos. "O melhor caminho é fazer um diagnóstico financeiro, levantar o que está acontecendo para saber o dinheiro que entra e o que sai, anotando por 30 dias, pelo menos, todo o dinheiro gasto", ensina.
Nesse processo, o educador explica que devem ser anotados todos os gastos diários, como padaria, cafezinhos, mercado, contas mensais e até mesmo as gorjetas. Todos os gastos da família devem ser colocados em uma planilha, para depois disso, serem discutidos em uma reunião familiar. Após o levantamento, todos poderão avaliar onde está o desperdício e como colocar as contas em dia.
No caso das dívidas como cartão de crédito e cheque especial, Domingos diz que estas devem ser renegociadas junto com ao banco. "Nesse momento a pessoa deve procurar o gerente, fazer um acordo alongado, por exemplo, se a dívida do cheque especial é de R$ 1 mil, ela pode propor pagar esse valor em 12 ou 13 vezes de R$ 100,00, pagando uma parte dos juros, e cancelar o limite", explica. Dessa forma, a pessoa vai "combater a causa e evitar que volte o problema", completa.

Sonhos

Com a renegociação prolongada das dívidas e controle dos gastos, eliminando inclusive os consumos desnecessários e a determinando metas para o futuro, "o 13º entra limpo, assim o trabalhador pode reservar uma parte para o final de ano, para os presentes e ceia, a segunda parte para alguns gastos no início do ano e o restante deve destinar para o sonho ou até mesmo para uma reserva futura", ensina Domingos.
No entanto, ele ainda alerta que a economia financeira deve estar sempre atrelada a algum sonho. "Nunca guardar sem o porquê guardar, essa vulnerabilidade leva a gastar sem necessidade", ensina.

Saúde financeira

Por fim, Domingos alerta que é importante que toda a família participe dessa avaliação financeira e desse processo de controle de gastos. Para ele, a educação financeira deve ser iniciada na infância, pois o descontrole nas contas pode gerar sérios problemas para a pessoa e também para a família, como de saúde, estresse, problemas conjugais, baixa produtividade no trabalho, entre outros.
"Está na hora de nós brasileiros investirmos numa saúde que acabamos deixando de investir, que é a saúde financeira, que dá sustentabilidade a nossa saúde física, mental e espiritual", alerta.
O educador diz ainda que "o dinheiro não aceita desaforo, se você não tratá-lo como meio para realizar os seus sonhos, vai trabalhar 30 anos e não vai ter muitos desejos realizados, vira escravo do consumo", conclui.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ORÇAMENTO FAMILIAR

A elaboração de um orçamento facilita o seu planejamento o que, por sua vez, permite que você alcance os seus objetivos financeiros de forma mais eficiente.
Que tal então pensar em orçamento como se fosse uma ferramenta? Pois é isso mesmo que ele é, listando a você despesas e receitas correspondentes a um determinado período (geralmente, o orçamento é mensal).
Da mesma forma que o computador ajuda você a executar suas tarefas do dia-a-dia e a dieta ajuda você a perder peso e gozar de uma saúde melhor, o orçamento ajuda você a adotar uma vida financeiramente mais responsável.
Dissocie a palavra orçamento da sensação de restrição, e pense no que pode alcançar com ele. Afinal, o que é um orçamento senão um plano de como pretende usar o seu dinheiro?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ESTOU VOLTANDO

O Blog está  abandonado a um tempão. Passei por algumas mudanças na vida e agora que estou de casa nova preciso voltar a postar. Estou morando em Volta Redonda,cheio de saudades de Itaperuna, e estou como gerente da Honda Motos aqui. Muitas experiências novas e muita ralação ,mas como todos já sabem eu gosto disso...rsrsr....Agora com o primeiro turno das eleições agradeço aos meus amigos pela eleição dos meus amigos Arolde de Oliveira e Edson Albertassi..Agora só falta o SERRA

Reequilibrando as finanças pessoais


Para muitos de nós, brasileiros, organizar as finanças pessoais constitui um grande desafio. Faz parte de nossa cultura esperar que “as coisas se ajeitem por si mesmas”, ou torcer pela “sorte grande”, como diziam os antigos.
Nos dias atuais, essa atitude se pode traduzir como uma vaga esperança de conseguir um novo emprego, receber uma promoção ou um aumento salarial, alguma vantagem pecuniária em atraso, ou então o precatório de alguma remota ação trabalhista que corre na Justiça. Para os apostadores, talvez signifique acertar os números premiados da mega-sena acumulada.
Enquanto essas coisas não acontecem, a vida segue seu curso e muitas pessoas seguem rolando suas dívidas, com o cheque especial ou com o cartão de crédito, comprando no crediário e fazendo malabarismos de toda sorte.
Reorganizar as finanças pessoais não é uma questão apenas de aumentar as receitas. Na maioria dos casos, não é esse o problema. Além de ganhar dinheiro, é preciso aprender a gastá-lo com sabedoria, poupá-lo para uso futuro e investi-lo, de modo a que se multiplique.
Com freqüência, o desequilíbrio financeiro interfere de forma negativa no relacionamento conjugal e de toda a família, sobretudo quando faltam comunicação, consciência e solidariedade.
Os parceiros de um relacionamento afetivo certamente se distanciam quando não consultam um ao outro antes de assumirem novos compromissos financeiros de vulto. Outro problema sério ocorre quando os pais, que não têm tempo para dar atenção aos filhos, sentem-se culpados e tentam compensar a distância e a falta de demonstrações de afeto por meio de presentes. Nessas condições, fica muito difícil negar-se, a um filho, um presente caro, por ele solicitado.
Um passo importantíssimo, no sentido do reequilíbrio das finanças domésticas, consiste no diálogo franco, que produz transparência, restaura a confiança e promove o engajamento solidário, quebrando círculos viciosos.
Muitas vezes, os filhos não têm idéia das dificuldades financeiras por que passam os pais. Não basta uma mera comunicação formal, é preciso estabelecer-se um autêntico diálogo, em que pais e filhos tenham oportunidade de falar e ser ouvidos. Sentindo-se participantes, é muito provável que os filhos se comprometam com o reequilíbrio da economia doméstica e passem a demandar objetos de menor valor, deixando de solicitar aos pais que façam despesas desnecessárias.
Enquanto as crianças são pequenas, até os cinco anos de idade, é a melhor época para que aprendam as bases adequadas para lidar com dinheiro e bens materiais. Atitudes aprendidas na infância, que se traduzem em experiências concretas, são responsáveis, em grande medida, pela mentalidade financeira que há de governar o comportamento do adulto.
Aplica-se a este caso, como a tantos outros, o sábio provérbio bíblico: “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. (Provérbios 22:6)

ESTABELEÇA METAS FINANCEIRAS REALISTAS Faça um planejamento para atingir seus objetivos financeiros: Ter objetivos financeiros claros é fund...