quarta-feira, 18 de setembro de 2013

NÃO LAMENTE !

Algumas vezes quando penso em valorizar o que se tem vem a lembrança muitas coisas que já passamos como família. Não consigo entender pessoas que passam suas vidas lamentando todo o tempo.
Não sei como teria sido a vida de meu avô Nilo se ele tivesse ficado lamentando quando recebeu um cavalo de herança, ao contrário teve a vida totalmente entregue nas mãos de Deus e seu Ministério alcançou toda a família e nos abençoa até hoje quando estamos na quinta geração como família e na quarta geração de pastores. Não são poucas as vezes que irmãos nos falam como foram alcançados através da vida do Vô Nilo. O chapéu era sua marca registrada, sua calma ao falar conosco, Como seria se a Vó Antônia ,pela fé, ao invés de colocar todos os filhos ao redor da mesa mesmo não tendo o que servir e aguardando a provisão do Senhor ficasse no canto lamentando. Só depois de crescido fiquei sabendo de algumas histórias sobre eles. O que mais me impressiona e como podiam colocar os filhos ao redor da mesa, agradecer mesmo sem ter o que comer. Acreditem, sempre chegava alguem levando alguma coisa para eles. Tive a oportunidade de conhecer a agradecer a uma senhora que fez isso por eles. Da mesa forma meu Pai que só teve seu primeiro par de sapatos aos 18 anos nunca lamentou, não foi diferente com meus tios e tias. Meus pais perderam dois filhos mas nunca reclamaram do Senhor. Minha mãe luta até hoje com sua saúde e nunca vi minha mãe reclamar do Senhor. Até mesmo eu e Patrícia já passamos por muitas coisas juntos. No inicio do casamento eu não tinha nem como pegar ônibus, ia andando para casa e por muitas vezes chegava todo molhado pela chuva, cheio de lama. Não podíamos ter filhos, e se tivéssemos ficado lamentando hoje não teríamos a Bia. Domingo passado pela manhã quando ouvíamos o Pr Júlio lembramos de um Natal em que comemos hamburger. Não me lembro da Patricia reclamar e acho que nem ela me ouviu. Agradecemos pois estávamos juntos e tínhamos a certeza da provisão de Deus. Nesses quase 21 anos de casados experimentamos o cuidado de Deus com nossa família por muitas e muitas vezes. Vejo que muitas pessoas tem dificuldade em mudar, se adequar, admitir mudança. Acho isso terrível. Temos que estar sempre em mudança buscando aperfeiçoamento, isso nunca irá nos prejudicar e não nos fará abrir mão do que cremos, ao contrário,admitir que podemos mudar nos faz sempre crer que algo novo vai acontecer.

Não lamente.

Mudaste o meu pranto em dança,
a minha veste de lamento em veste de alegria, para que o meu coração
cante louvores a ti e não se cale.
Senhor, meu Deus,
eu te darei graças para sempre.”
Salmos 30:11-12


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

CONSELHOS DO PR FANINI.

Durante várias vezes tive a oportunidade de conversar com Pr. Fanini. Foi ele quem celebrou o nosso casamento juntamente com meu pai e lembro muito bem de duas coisas que ele me falou em uma de nossas conversas.
A primeira dizia respeito ao meu trabalho em uma instituição de ensino religiosa. Ele falou para eu registrar tudo que eu fazia e tudo que falavam comigo e, se fosse necessário até mesmo registrar documentos em cartório para que nunca pudessem falar que fiz eu deixei de fazer o que era correto.

A segunda e mais importante foi quando ele me falou dos cinco evangelhos, isso mesmo, cinco evangelhos. A mesma pergunta que você deve estar se fazendo eu fiz para ele: - Não são quatro? Ele com toda sua sabedoria me olhou e falou que a maioria das pessoas com quem eu iria conviver dificilmente iriam ler os quatro primeiros, mas o quinto eles iriam ler diariamente, a minha vida é o quinto evangelho. Nunca esqueço disso em todas as coisas que preciso fazer. Por vezes já fiquei com vergonha de mim mesmo quando deixei a ira ou a impaciência tomarem conta de um lugar que elas não podem ter em minha vida. Procuro ensinar esse princípio do quinto evangelho a minha filha e falo sobre isso em todas as oportunidades que tenho.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

INDICE BIG MAC



Em 1986 a conceituada revista The Economist criou um índice para avaliar o nível de apreciação ou depreciação de diversas moedas nacionais em comparação com o Dólar norte-americano, utilizando como referência um único bem, o Big Mac.
A ideia se baseia na teoria da Paridade do Poder de Compra, segundo a qual a taxa de câmbio nominal deve refletir os preços relativos de duas moedas. Dessa maneira, se um mesmo produto, custa R$ 2,00 no Brasil e US$ 1,00 nos Estados Unidos, o Dólar deveria custar R$ 2,00 no Brasil.
A escolha do Big Mac se deu por este produto ser similar em todo o mundo, sendo assim ideal para se comparar países com realidades tão distintas entre si, como Brasil e Estados Unidos, por exemplo.
Considerando o índice Big Mac de março de 2006, um indivíduo poderia comprar um hambúrguer nos Estados Unidos com US$ 3,10. Nesta mesma data, no Brasil, o preço equivalia a US$ 2,98. Mais barato em US$ 0,12 na comparação.
Já em janeiro de 2013, se um indivíduo comprasse um hambúrguer em território norte-americano, pagaria US$ 4,07. Porém, se quisesse comprar o mesmo Big Mac no Brasil teria que gastar o equivalente a US$ 6,16, passando, portanto de uma sobra de US$ 0,12 em 2006 para uma falta de US$ 2,09 em 2013, quando comparado a um comprador norte-americano.
O índice Big Mac mostra que a taxa de câmbio brasileira está sobrevalorizada em mais de 30%, mas se analisarmos o preço do dólar neste mesmo período, observamos que o Real valorizou-se frente à moeda americana em aproximadamente 7,5%.
Ainda que se devam considerar inexatidões no Índice Big Mac, é inegável que o expressivo aumento observado no preço do hambúrguer em Dólar, neste período, representa aquilo que qualquer cidadão brasileiro tem se deparado nos últimos anos, qual seja, o encarecimento do custo de vida e consequente perda do poder aquisitivo da moeda.
Basta olharmos ao redor para concluirmos que esta perda do poder aquisitivo se dá face ao aumento da renda nominal dos brasileiros sem a contrapartida de crescimento do rendimento dos fatores de produção. Ou seja, há mais moeda em circulação e uma classe média emergente, mas a oferta de bens e serviços não atende a demanda com a eficiência necessária, gerando demanda reprimida e aumento de preços.
O hambúrguer é igual em todos os cantos do mundo, mas o mesmo não se pode dizer da eficiência do capital humano, da qualidade infraestrutura, da eficiência logística, do risco e do custo do capital para o empreendedor, da carga e da complexidade tributária.
A perda do poder aquisitivo da moeda brasileira, simbolizada pelo preço de um Big Mac, representa a ineficiência da produtividade nacional, nos levando a refletir sobre a necessidade de uma agenda econômica mais profunda e que vá além de medidas pontuais, ora para incentivar o crescimento de determinado setor, ora para controlar a inflação, como tem se observado.
Rodrigo Piazzeta - Economista e Diretor Financeiro da Pactum Consultoria Empresarial

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