Assim
como existem excelentes pregadores leigos, também
existem administradores leigos. Assim como não basta ser pregador
para ser pastor o “administrador” precisa buscar uma formação
para melhor empregar o seu aprendizado. É certo que nem mesmo todos
os concursos públicos exigem que formação am Administração de
Empresas para os cargos de Administradores. Um contra-senso que vem
sendo combatido pelo CFA – Conselho Federal de Administração.
Nem
sempre o pastor é administrador! Muito bom quando a capacidade de
administrar é aliada ao ministério, mas como nem sempre isso é
possível precisamos buscar uma formação adcional ou, como já é
costume em muitas igrejas, entregar a administração a
administradores com formação acadêmica.
É
certo que a realidade da grande maioria de nossas Igrejas não
permite que se tenha um administrador além do próprio pastor da
Igreja.Mesmo assim precisamos insistir em qualificar seja quem for
que esteja desempenhando a função.
A
carreira de um Administrador começa ainda na escolha do curso. É
imprescindível que a base da formação desse profissional seja de
boa qualidade e que o mesmo tenha sempre o interesse em fazer mais e
melhor a cada dia.
O
Conselho Federal de Administração (CFA) realizou em todo território
nacional uma pesquisa para identificar o perfil do profissional de
Administração no Brasil. As conclusões obtidas foram que das
10.552 respostas, 9.178 foram respondidas por administradores, 447
foram respondidas por empregadores e 927 por professores. Essas
entrevistas mostraram que a maioria dos
Administradores tinha entre 23 a 30 anos, do sexo masculino, com
renda mensal entre cinco e dez salários mínimos, tendo o inglês
como segunda língua e pelo menos uma especialização (MBA) no
currículo (CFA, 2011).
UM
POUCO DE HISTÓRIA
O
Presidente da República Federativa do Brasil, Marechal
Humberto de Alencar Castelo Branco, da Lei nº 4.769 que regulamenta
a profissão do Administrador em todo o território nacional (BRASIL,
1965).
Tem-se
que o início da regulamentação dessa nova profissão ocorreu ainda
em 1931, ano em que foi criado o Instituto da Organização Racional
do Trabalho (IDORT), tendo como precursor o Professor Roberto Mange,
nascido na Suíça e posteriormente naturalizado brasileiro como
diretor técnico.
Ainda
em meados do mesmo ano, no Estado de São Paulo, o Dr. Luiz Simões
Lopes fundou o Departamento Administrativo do Serviço Público
(DASP), que oferecia o curso de Técnico de Administração (hoje
Administrador), tendo por objetivo enviar brasileiros aos Estados
Unidos para aprender técnicas mais modernas dentro da Administração
para o aperfeiçoamento de suas atividades profissionais. Quando
esses profissionais retornavam ao país, passavam os ensinamentos
recebidos a outros interessados, tornando, eles, pioneiros da
Administração no Brasil. É importante citar ainda que, sob
orientação do Dr. Luiz Simões, no ano de 1944, foi fundada a
Fundação Getúlio Vargas, referência no ensino da Administração
(CFA, 2011).
O
reconhecimento dessa nova profissão foi obtido graças ao Professor
Alberto Guerreiro Ramos, técnico em administração formado pela
DASP e Deputado Federal na época.
O
patrono dos Administradores é Belmiro Siqueira, título concedido e
outorgado "pos-mortem", e que atualmente é também o nome
do maior concurso de Administração: prêmio Belmiro Siqueira de
Administração.
O
TECNÓLOGO
Além
da formação acadêmica tradicional existe o curso de tecnólogo com
algumas diferenças.
A
legislação educacional em vigor estabelece diferenças estruturais
entre os cursos de bacharelado e os cursos superiores de tecnologia.
Embora as duas modalidades de ensino sejam de graduação, suas bases
legais não as igualam.
Cada
curso superior de tecnologia em determinada área da Administração
deve abranger apenas uma área específica do campo de conhecimento
da Administração, consideradas em suas respectivas competências
profissionais definidas pelas Instituições de Ensino Superior
(IES). enquanto que os cursos que formam futuros Administradores, de
acordo com a Resolução CNE/CES nº 4/2005, que estabelece as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de bacharelado em
Administração, devem contemplar todos os “campos interligados de
formação profissional relacionados com as áreas específicas”.
A
característica principal dos cursos que formam Tecnólogos é, no
geral, a integralização das disciplinas de suas matrizes
curriculares (que possui carga horária que vavaria entre 1.600 horas
a 2.400 horas), ocorre geralmente em 2 anos. Já os conteúdos
contidos nas matrizes curriculares dos cursos de bacharelado, cuja
carga horária mínima é de 3.000 horas, devem ser integralizados
no
tempo mínimo de 4 anos.
Não sei qual será seu destino, mas há algo que posso lhe garantir: os únicos dentre vocês que serão realmente felizes são aqueles que buscaram e descobriram uma forma de servir.FONTE: Portal do Conselho federal de Administração – CFA
Pesquisa
Nacional de Perfil do Administrador e Guia de Orientação
Profissional do Tecnólogo.